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Chamados

terça-feira, 15 de janeiro de 2013

Atletas de Cristo!


 http://www.federacaogauchashidokan.com.br/historia-karate-shidokan.html

Ontem, dia 15 de Janeiro, retornei aos treinos de Karatê Shidokan e como sempre, vejo Deus agindo em cada detalhe da minha vida. Ali treinando, suando, sentindo dores, mas perseverando pude terminar um treino de 1 hora de duração, das 22 horas até às 23 horas, agradecendo ao Senhor pela oportunidade de estar de pé e praticar algo do qual gosto muito.

Ao chegar em casa, veio a mim a seguinte passagem:

 Combati o bom combate, acabei a carreira, guardei a fé. 

2 Timóteo 4:7

Isso mesmo, esta passagem veio a mim logo que cheguei em casa. E então, comecei a traçar um paralelo entre ser um atleta e ser um servo do Senhor Jesus.

Quando eu treino, eu passo por uma série de movimentos difíceis de produzir por um novato. Como graduado, faixa preta, sou mais exigido, o treino passa a ser mais puxado. Logo, preciso de uma boa alimentação que me garantirá energia suficiente para desenvolver meu treino. Preciso também de direcionamentos para melhorar meu desempenho como um graduado e por fim preciso ter uma mente focada e determinada a não desistir no meio o próximo ao fim da jornada de chutes e socos frente a frente ao meu companheiro de treino.

Ao levar isso para a vida cristã, vejo exatamente o mesmo sentido de existência da fé no nosso desenvolvimento como um servo de Cristo. 

Ao sermos chamados pelo Senhor, começamos nossa jornada rumo a maturidade cristã. Precisaremos de Palavra, de oração e de perseverança na caminhada

Assim como é impossível ter um bom treino com uma alimentação de baixo valor nutritivo, assim também é impossível viver uma vida saudável cristã com alimentos de pouca profundidade em Cristo. Pregações de auto ajuda, de triunfalismo não levam a pessoa a uma condição de enfrentar de forma madura os intempéries da vida. Pouco estudo da Palavra, quase zero de meditação nas Escrituras e nenhuma oração levam o indivíduo ao fracasso no combate, a vida.

E por falar em oração, como aprender a utilizar de técnicas e aprimorar o nosso desenvolvimento se não há oração em nossas vidas, e mais, a oração deve ser segundo as Escrituras, como disse Jesus:

Se vós estiverdes em mim, e as minhas palavras estiverem em vós, pedireis tudo o que quiserdes, e vos será feito.
Nisto é glorificado meu Pai, que deis muito fruto; e assim sereis meus discípulos.
Como o Pai me amou, também eu vos amei a vós; permanecei no meu amor. 
João 15:7-9

Oração sem que a Palavra e o Amor do Senhor estejam em nós não é oração é qualquer outra coisa, menos oração.

Então, não há como sobreviver se enfrentarmos o combate se não estivermos bem suplementados e alimentados e orientados. E claro, existe o diferencial na vida do atleta em relação ao indivíduo comum: PERSEVERANÇA! 

Não fomos chamados por Deus para desistir, para pararmos, assim como no treino ou na luta, eu preciso dar o meu melhor, e mesmo quando já não aguento mais, e o meu corpo esteja suplicando uma pausa ou parada total, o meu cérebro está dizendo: KEEP GOING! CONTINUEM! VAMOS, VAMOS, VAMOS! Ou seja, há dentro de nós uma voz que insiste em nos empurrar para frente, nos impulsionando a continuar. Esta voz é o Espírito Santo nos dizendo para não parar, nos falando para prosseguir até o alvo: AGRADAR AO SENHOR!

Na nossa conversão, começamos com a faixa branca, o treino é mais leve, a exigência menor, mas ao caminharmos para a graduação, existem os exames de faixa, os desafios, as provações. Estas provações, se estivermos preparados, suportaremos e ultrapassaremos o desafio, vencendo e prosseguindo para o próximo desafio, próxima provação, até que cheguemos a faixa preta e sejamos aptos para ensinar tudo aquilo que aprendemos.

Por isso, ovelhas do rebanho do Senhor, irmãos e irmãs, não desistam!! Estudem e meditem a e na PALAVRA, orem e perseverem, pois só assim acabaremos a carreira e guardaremos a fé!


Sejam guerreiros, atletas do Pai!


Shalom


Pastor Everson Tavares, escravo de Cristo.

 




Geração Livre, Geração de Boaz!


No livro de Rute temos uma grande lição para as nossas vidas. Vemos uma família sair da terra de Judá, terra onde tinha um único Deus, o Eterno, e que era a terra da promessa de Deus para aquele povo. Elimeleque, que significa "meu Deus é rei", deveria compreender que ele estava na terra onde o Eterno era o Rei daquela terra, e como Rei, apesar do momento de dificuldades e de fome, eles deveriam ficar ali e acreditar na provisão do Rei dos reis, o Senhor.

Ao sair de Judá para Moabe, terra cuja a adoração era voltada para o deidade chamada Camos, Elimeleque e Noemi, cujo nome significa "agradável", têm seus filhos Malom e Quiliom, que significam “enfermo” e “fraco”, casados com as Moabitas Ruth, uma versão curta de “retut”, amiga adorável, e Orfa, que significa "de trás do pescoço", ela virou as costas para Noemi.

Com a ideia de uma vida melhor, de segurança, eles saem da provisão de Deus para viverem uma novidade, um novo tempo, num novo lugar. Esta expectativa é frustrada com a morte de Elimeleque e seus dois filhos, deixando Noemi sozinha com suas duas noras, Rute e Orfa.

Como uma decisão pautada na visão natural pode nos levar a perder nossos filhos. A visão de uma vida melhor leva a agradável Noemi, desculpe-me pela redundância, a se declarar como amarga, mara em hebraico. 

Após o fracasso de uma decisão pautada na visão natural de que as oportunidades estão em terras distantes e estranhas, Noemi decide retornar para Belém de Judá, Casa do Pão do Louvor, onde o Eterno provê o sustento e a segurança. Nesta decisão, Noemi despede suas noras para elas procurarem o melhor para elas, Orfa vai embora em prantos e Rute, faz uma das mais lindas declarações de amor e lealdade: 

Disse, porém, Rute: Não me instes para que te abandone, e deixe de seguir-te; porque aonde quer que tu fores irei eu, e onde quer que pousares, ali pousarei eu; o teu povo é o meu povo, o teu Deus é o meu Deus; Rute 1:16

segunda-feira, 14 de janeiro de 2013

terça-feira, 2 de outubro de 2012

Se o Nosso Morrer for uma Disciplina?





John Piper é um dos ministros e autores cristãos mais proeminentes e atuantes dos dias atuais, atingindo com suas publicações e mensagens milhões de pessoas em todo o mundo. Ele exerce seu ministério pastoral na Bethlehem Baptist Church, em Minneapolis, MN, nos EUA desde 1980.


Meditação em 1 Coríntios 11.29-32
Viver para Cristo é bastante árduo. No entanto, morrer para Cristo é também muito difícil. Precisamos de toda ajuda que pudermos obter. É uma questão de fé. Confiaremos nEle até ao fim? Descansaremos em sua graça ou entraremos em pânico, imaginando que somos destinados ao inferno? Saberemos lidar com o medo de que o nosso morrer é um castigo e o prelúdio de algo pior? Oh! quantas dúvidas plantadas pelo diabo! Temos de aprender como repeli-lo com a espada do Espírito, a Palavra de Deus. Esta é outra parte de nossa defesa.

Suponhamos que pecamos realmente de um modo negligente e que desagradamos a Deus. Suponhamos também que sejamos "disciplinados" e "julgados" pelo Senhor, por consequência desse pecado, e que Ele nos envie uma doença. Cuidado! Eu não estou dizendo que sejamos "punidos" no sentido de sofrermos a penalidade do pecado. Cristo suportou a penalidade de todos os nossos pecados, na cruz: "Carregando ele mesmo em seu corpo, sobre o madeiro, os nossos pecados, para que nós, mortos para os pecados, vivamos para a justiça; por suas chagas, fostes sarados" (1 Pedro 2.24). Porém, usei a palavra "disciplinados" no sentido de repreensão, correção, purificação e preservação de pecados piores. "O Senhor corrige a quem ama e açoita a todo filho a quem recebe" (Hebreus 12.6).

Mas, o que você diz sobre a morte? Deus nos removeria por meio da morte como parte de sua disciplina? O apóstolo Paulo afirmou que, às vezes, Deus faz isso. Ao lidar com os pecados cometidos na Ceia do Senhor, Paulo escreveu:

Quem come e bebe sem discernir o corpo, come e bebe juízo para si. Eis a razão por que há entre vós muitos fracos e doentes e não poucos que dormem[ou seja, que morreram]. Porque, se nos julgássemos a nós mesmos, não seríamos julgados. Mas, quando julgados, somos disciplinados pelo Senhor,para não sermos condenados com o mundo" (1 Coríntios 11.29-32).

Em outras palavras, ficar doente, fraco e, até, morrer são formas de disciplinas do Senhor. O objetivo não é a condenação. Isso aconteceu na cruz. Para nós, não há "nenhuma condenação" (Romanos 8.1). O objetivo é "não sermos condenados com o mundo" (1 Coríntios 11.32). Em outras palavras, a morte é, às vezes, um livramento disciplinar que visa salvar-nos da condenação. "Há entre vós... não poucos que dormem [ou seja, que morreram]... para não sermos condenados com o mundo."

É claro que essa não é a razão de todas as mortes dos preciosos santos de Deus. Não conclua imediatamente que sua doença ou a sua morte se deve a uma trajetória de pecado, da qual você tem de ser libertado. Mas suponha que isso pode ser o que está acontecendo.

Isto é encorajador? Pensar nisto o ajudará a morrer mais tranquilo, com mais fé e esperança? Minha resposta é que todo o ensino da Bíblia tem como alvo ajudá-lo a morrer, bem como ser um encorajamento para a fé, à luz da verdade (Romanos 15.4).

Então, como esta verdade nos fortalece, para que tenhamos uma morte cheia de esperança? Talvez assim. O pensamento de que somos pecadores não é uma grande ameaça à nossa paz? O pensamento de que Deus é soberano e de que Ele poderia remover a doença, se quisesse, não nos ameaça com sentimentos de temor, quando sabemos que, se a doença permanece, Ele deve estar agindo contra nós? E como lidaremos com esses temores, quando sabemos que somos realmente pecadores e que a corrupção ainda permanece em nós? Nesses momentos, buscamos algum encorajamento na Bíblia mostrando-nos que Deus está disposto a salvar crentes que pecaram e são muito imperfeitos.

No entanto, sabemos que Deus é santo e odeia o pecado, até o pecado cometido por seus filhos. Também sabemos que Ele disciplina seus filhos fazendo-os passar por experiências dolorosas (Hebreus 12.11). Não somos daqueles que afirmam que Deus não tem qualquer relação com as experiências dolorosas da vida. Por isso, buscamos ajuda e esperança na Palavra de Deus, a qual é completamente realista. E achamos em 1 Coríntios 11.32 que a morte dos santos — a morte que é disciplina e julgamento — nãoé condenação, e sim salvação. Deus está tirando a vida do crente que está em pecado, porque o ama tanto que não permitirá que ele continue no pecado.

Isto é um poderoso encorajamento. Não é fácil de entendermos, nem é ensinado frequentemente. Mas é uma rocha firme. O que isto diz a todos nós é o seguinte: não precisamos estar certos de que o tempo de nossa morte se deve ao nosso pecado, ou à crueldade de Satanás (Apocalipse 2.10), ou a outros propósitos de Deus. O que precisamos realmente é a profunda segurança de que, se a nossa morte resultar de nossa tolice e pecado, podemos descansar tranquilamente no amor de Deus. Nesses momentos, estas palavras serão extremamente preciosas: "Somos disciplinados pelo Senhor, para não sermos condenados com o mundo". Deste modo, aprendemos a morrer tranquilos.

Fonte: Extraído do livro: Provai e Vede - 2008 - Editora Fiel (páginas 44-46).
O leitor tem permissão para divulgar e distribuir esse texto, desde que não altere seu formato, conteúdo e / ou tradução e que informe os créditos tanto de autoria, como de tradução e copyright. Em caso de dúvidas, faça contato com a Editora Fiel.

quinta-feira, 23 de agosto de 2012

Justificação

D. M. Lloyd Jones

Justificação não significa meramente perdão. Inclui o perdão; no entanto, é muitíssimo maior do que este. Além disso, a justificação afirma que Deus nos declara completamente inocentes, considerando-nos pessoas que jamais pecaram. Ele nos proclama justos e santos. Agindo assim, Deus está refutando qualquer acusação que a lei faça contra nós. Não é apenas o juiz, no tribunal, asseverando que o réu está perdoado, mas declarando-o uma PESSOA JUSTA E INOCENTE. Ao justificar-nos, Deus nos informa que removeu nosso pecado e culpa, imputando-os, ou seja, lan- çando-os na conta do Senhor Jesus Cristo, castigando- os nEle. Deus também anuncia que, fazendo isso, lança em nossa conta (ou seja, imputa-nos) a perfeita justiça de seu querido Filho. O Senhor Jesus Cristo obedeceu completamente a Lei; jamais a transgrediu em algum aspecto, satisfazendo-a em todas as suas exigências. Esta completa obediência constitui a justiça dEle. O que Deus faz ao justificar-nos é lançar em nossa conta (ou seja, imputar-nos) a justiça do Senhor Jesus Cristo. Ao declarar-nos justificados, Deus proclama que nos vê não mais como realmente somos, e sim como pessoas vestidas da justiça de Cristo. Um hino escrito pelo conde Zinzendorf expressa deste modo a justificação: 

Jesus, tua veste de justiça É agora minha beleza; minha gloriosa vestimenta. Entre os mundos flamejantes, Envolvido em tua justiça, com alegria eu Te exaltarei.





quarta-feira, 8 de agosto de 2012

6 Marcas de um Pastor Atemorizado Diante de Deus



 

6 Marcas de um Pastor Atemorizado Diante de Deus

 

Paul Tripp


Paul Tripp é o presidente de Paul Tripp Ministries, organização sem fins lucrativos cujo slogan de missão é "Conectando o poder transformador de Jesus Cristo à vida diária". É também professor de vida e cuidado pastoral no Redeemer Seminary, em Dallas (Texas), e diretor executivo do Center for Pastoral life and Care, em Fort Worth (Texas). É casado há muitos anos com Luella, e têm quatro filhos adultos.

Quais os sinais que se produzem no coração de um pastor atemorizado diante de Deus, que são vitais para um ministério eficaz, produtivo e que honra a Deus?

1. Humildade

Não há nada que se compare ao estar indefeso diante da maravilhosa glória de Deus, para colocar-lhe em seu devido lugar, para corrigir a maneira com que você se vê pessoalmente, para arrancar-lhe da sua arrogância funcional, e para tirar-lhe o vento das velas da sua justiça própria. Diante de Sua glória, eu me sinto despido, sem qualquer glória que ainda possa restar-me a fim de que eu possa exibir-me diante de outros. Enquanto eu me compare com outros, poderei sempre encontrar outra pessoa cuja existência parece fazer-me, por comparação, mais justo. Mas se eu comparar meus panos imundos ao puro linho, eternamente sem manchas, da justiça de Deus, eu correria a esconder-me com um coração dilacerado e envergonhado.
E isto foi o que aconteceu com Isaías no capítulo seis. Ele está diante do majestoso trono da glória de Deus e diz: "Ai de mim! Estou perdido! Porque sou um homem de lábios impuros, habito no meio de um povo de impuros lábios, e os meus olhos viram o Rei, o Senhor dos Exércitos." (Isaías 6:5). Isaías não está falando aqui em termos de uma formal hipérbole religiosa. Ele não está buscando tornar-se agradável diante de Deus por mostrar-se "ó, tão humilde". Não; Isaías aprendeu que só à luz da colossal glória e santidade de Deus, é que você poderá ter uma visão exata e correta de si mesmo e entender a profunda necessidade de ser resgatado com o resgate que só a graça gloriosa de Deus poderá prover-lhe.
Com o correr do tempo durante sua vida ministerial, muitos pastores chegam a se esquecerem de quem são eles. Têm uma visão inchada, destorcida, grandiosa de si mesmos, que os mantêm altamente inacessíveis, e que lhes permitem justificar seus pensamentos, seus desejos, as coisas que dizem, e a fazerem aquilo que, biblicamente, não é justificável fazer. Eu já "estive lá" e, de quando em quando, caio outra vez no mesmo erro. Em ocasiões como essas, eu tenho que ser resgatado de mim mesmo. Quando você está sobremodo maravilhado de si mesmo, você se posiciona para ser hipócrita, controlador, super confiante, e um autocrata eclesiástico extremamente crítico. Você, inadvertidamente, constrói um reino em cujo trono você mesmo se assenta, não importa o quanto afirme que tudo o que você faz, o faz para a glória de Deus.

2. Sensibilidade

A humildade, que só este sentir atemorizante de Deus pode produzir no meu coração, cria em mim, sensibilidade pastoral para com as pessoas que carecem da mesma graça. Ninguém pode compartilhar graça melhor do que aquele que está profundamente convencido de que ele mesmo necessita esta graça, e a recebe de Cristo. Esta sensibilidade me faz afável, gentil, paciente, compreensivo e esperançoso diante do pecado alheio, sem nunca comprometer o chamamento santo de Deus. Protege-me de estimativas como "... não acredito que você pudesse fazer uma coisa dessas!," o que, diga-se, me faz essencialmente diferente de todos os demais. É difícil apresentar o Evangelho a alguém, quando você está contemplando esse alguém, com superioridade. Confrontar os pecados dos outros com uma sensibilidade inspirada em meu assombro diante Deus, me livra de ser um agente de condenação, ou de esperar que a lei cumpra aquilo que somente a graça pode cumprir, e me motiva a ser um instrumento dessa graça.

3. Paixão

Não importa o que está funcionando, ou o que não está funcionando bem em meu ministério, não importa quais as dificuldades que eu esteja vivendo, ou tampouco importa as lutas pelas quais eu esteja passando, a influente glória de Deus me anima a levantar-me pela manhã e fazer aquilo para o qual fui dotado e chamado para fazer, e faze-lo com entusiasmo, coragem e confiança. Minha alegria não se deixa maniatar pelas circunstâncias ou pelos relacionamentos, e meu coração não é tomado por qualquer direção em que ditas circunstâncias e relacionamentos o queiram levar. Tenho toda razão para alegrar-me porque sou um filho escolhido, e um servo recrutado pelo Rei dos reis, e Senhor dos senhores, o grande Criador, o Salvador, e meu Chefe. Ele está sempre perto e é sempre fiel. Minha paixão pelo ministério não depende de como eu esteja sendo recebido. Minha paixão flui da realidade de que eu fui recebido por Ele. Não me entusiasmo porque as pessoas possam gostar de mim, mas porque Ele me tem aceitado e me tem enviado. Não estou apaixonado por meu ministério, por ser, o ministério, algo glorioso, mas sim porque Deus é eternamente e imutavelmente glorioso. Assim eu prego, ensino, aconselho, lidero e sirvo com uma paixão evangélica que inspire e acenda o mesmo sentir naqueles ao meu redor.

4. Confiança

Confiança - aquele sentimento de bem-estar e de capacitação, me vem de conhecer Aquele a quem sirvo. Ele é minha confiança e minha habilidade. Ele nunca irá chamar-me para uma tarefa para a qual não me tenha capacitado. Ele tem mais zelo pela saúde de sua igreja do que eu jamais poderia ter. Ninguém tem maior interesse no uso dos meus dons do que Aquele que me outorgou ditos dons. Ele está sempre presente e sempre de boa vontade. Ele é todo-poderoso e todo omnisciente. Ele é ilimitado em amor e glorioso em sua graça. Ele não muda; para sempre é fiel. Sua Palavra nunca cessará de ser a verdade. Seu poder para salvar nunca será exaurido. Seu governo nunca deixará de existir. Nunca será conquistado por algo maior do que Ele mesmo. Assim, eu posso fazer com confiança tudo o que Ele me chamou para fazer, não em virtude de quem eu seja, mas porque Ele é o meu Pai, e é glorioso em todos os aspectos, em todos o sentidos.

5. Disciplina

O ministério pastoral, nem sempre é glorioso. Muitas vezes as suas expectações ingénuas, são apenas isso – ingenuidade. E algumas vezes se levará mais do que um ministério de sucesso e a apreciação do povo para arrancar-lhe da cama e cumprir o seu chamado. Outras vezes você não verá muitos frutos como o resultado de seus esforços e tampouco terá muitas esperanças de uma colheita breve e abundante. Algumas vezes você se verá traído e se sentirá sozinho. Então, a sua disciplina precisa estar arraigada em alguma coisa mais profunda do que sua avaliação horizontal de como as coisas pareçam estar caminhando. Eu estou cada vez mais convencido, em minha própria vida, de que uma auto-disciplina robusta e firme, do tipo essencial para um ministério pastoral, está solidificada na adoração. A gloriosa existência de Deus, Seu caráter, Seu plano, Sua presença, Suas promessas e Sua graça, me fornecem a motivação para trabalhar com ardor e nunca desistir, sem importar-me se estamos vivendo sob um tempo de amenidade, ou se estamos sob uma época tempestuosa.

6. Repouso

Finalmente, enquanto contemplo minha própria fraqueza e os distúrbios da igreja local, o que poderá trazer verdadeiro repouso ao meu coração? A Glória! Esta lhe dará repouso. É o conhecimento de que nada é tão difícil para o Deus a quem você serve. É a segurança de que todas as coisas são possíveis para Ele. É saber, como Abraão, que Aquele que fez todas aquelas promessas, é fiel para cumpri-las. Ainda que pareça haver múltiplas razões no nível horizontal para fazer-nos ansiosos, eu não permitirei que meu coração seja raptado por preocupação ou medo, porque o Deus de inestimável glória, que me tem enviado, Ele mesmo prometeu: "Eu serei contigo." Eu não tenho que fazer joguinhos mentais comigo mesmo. Eu não tenho que negar, nem minimizar a realidade a fim de que me sinta bem, porque Ele já tem invadido minha existência com Sua glória, e eu posso descansar até mesmo, e de certa forma, no conceito truncado do "já" e do "não ainda" cumprido e realizado.

Recuperando nossa perplexidade diante de Deus

Em conclusão, eu não tenho uma fórmula de estratégias para lhe oferecer. Mas lhe aconselho a correr agora, e correr rapidamente ao seu Pai de aterrorizante glória. Confesse a ofensa do seu tédio ministerial. Ore e peça por olhos abertos aos 360 graus, 24 horas por dia, 7 dias por semana, para que você veja a exibição da glória à qual você tem estado cego. Determine-se dedicar uma porção de cada dia para meditar na glória de Deus. Clame, busque com vigor a ajuda de outros e lembre-se de estar agradecido por Jesus quem lhe oferece Sua graça, mesmo ainda naqueles momentos quando essa graça não é, nem no mínimo, gloriosamente valiosa para você como deveria ser.

Fonte: The Gospel Coalition
O leitor tem permissão para divulgar e distribuir esse texto, desde que não altere seu formato, conteúdo e / ou tradução e que informe os créditos tanto de autoria, como de tradução e copyright. Em caso de dúvidas, faça contato com a Editora Fiel.

sexta-feira, 27 de julho de 2012

A música e o ambiente


É fato que a música tem um poder inebriante em nossas vidas e isso indiferi se somos ricos ou pobres, brancos ou negros, nativos ou estrangeiros.  O poder que ela tem transcende até mesmo as culturas e nações. Ela é uma dádiva de Deus para fazer do ser humano mais humano. Esta é, em minha opinião, um dos valores da música.
Já dizia H. R. Rookmaaker em seu livro A Arte Não Precisa de Justificativa, que “As coisas têm valor por aquilo que são, e não pelas funções que exercem, por mais que estas sejam importantes.”
O valor de uma boa música não tem preço. Ela atinge nossa alma e nos faz divagar em nossos pensamentos e lembranças de algo que fizemos ou não. Que experimentamos ou não. Lembramos e até sentimos o perfume de momentos maravilhoso que tivemos.
A música tem sim o seu ambiente. Não iríamos ser incoerente e colocar uma canção de Vinicius de Moraes num serviço ou culto ao Senhor. Mas também não colocaríamos uma canção do Juliano Son, como por exemplo, Vai valer à pena, num jantar romântico entre marido e esposa.
 Música certa no ambiente certo faz os nossos dias mais alegres, mais produtivos e mais agradáveis. Então, escolha a música certa para o ambiente certo e aprecie o dom de Deus na criação deste dia.
Shalom

Everson Tavares